Ele é o treinador dos infantis de Freiriz e já treinou o Vilaverdense.
Ele é Vladimiro Roberto C. P. Mendes Ferraz. Tem 26 anos e é natural da Loureira no conselho de Vila Verde. É licenciado em Educação Física e Desporto no Instituto Superior da Maia no ano de 2008, tendo uma classificação de 16 valores.
Tivemos o prazer de o poder entrevistar, eis a entrevista:
Blogue: Quais foram os motivos pelos quais você assinou por este clube na época passada?
Roberto: Quando aceitei o convite para treinar o Regadinhas tinha acabado de concluir a minha licenciatura em Educação Física e Desporto e tornava-se para mim imperativo começar a trabalhar naquilo que mais prazer me dá em termos profissionais, estar ligado ao ensino prático de futebol. Começar a treinar na altura um clube no seu ano de estreia onde começou a competir e contribuir para o prestigiar e ajudar no seu crescimento, era para mim um projecto aliciante e com um nível de exigência elevado, sendo esses factores que me fizeram aceitar este desafio. Com dois anos de funcionamento do clube e com a ajuda de todas as pessoas que fazem parte deste, passou de uma colectividade de 15 alunos numa equipa para de mais de 50 espalhados por 3 equipas, sendo este um facto que deixou-me bastante satisfeito.
B: Esta é a segunda época à frente, como treinador, da equipa de Infantis do Regadinhas, que achou da sua primeira época à frente da equipa?
R: A primeira época no comando da equipa de infantis do Regadinhas de Freiriz foi muito especial. Primeiramente e como referi anteriormente por ser o primeiro ano do clube em competição de escolas de futebol, o ano em que se iniciou a competição de infantis englobada nos quadros da Associação de Futebol de Braga e em segundo por ter assistido ao crescimento do clube de uma forma positiva, como por exemplo no caso das melhorias das infra-estruturas e no aumento do número de praticantes. Estes aspectos foram algo que registei com bastante agrado e deixou-me bastante satisfeito por de alguma forma ter contribuído para esta evolução e com esperanças que a colectividade se torne uma referência em termos de formação de futebolistas da região.
Em termos da competição proprimente falando, pode-se afirmar que realizamos um bom campeonato, todos os alunos evoluíram bastante e como fruto do seu empenho conseguimos acabar o campeonato em 6ºlugar num grupo de 14 equipas à frente de várias equipas que já competem nestes campeonatos à muitos anos. Portanto só posso elogiar todos os que contribuíram para um primeiro ano de competição extremamente positivo.
B: Quais as expectativas para a nova época?
R: As expectativas para esta nova época são as mesmas de sempre no que diz respeito à formação desportiva, formar cada vez com mais qualidade.
Formar melhor não só em termos futebolísticos, como também na formação de jovens cidadãos com valores físicos e mentais cada vez mais preparados para enfrentar a sociedade em que vivemos.
Os resultados em termos desportivos terão de ser analisados em termos da evolução individual e colectiva da equipa, ou seja, se no período competitivo a evolução foi positiva ou muito positiva englobando todos os aspectivos que anteriomente referi.
B: Acha que as expectivas estão a ser superadas até ao momento?
R: Quando se inicia uma nova temporada desportiva, as expectativas são sempre grandes. Pretende-se que a equipa vença todos os jogos em que compete, mas este objectivo à partida é extremamente dificíl de ocorrer. muitos alunos da equipa formada no ano passado atingiram o limite de idade para competirem no escalão de infantis, sendo assim este ano a equipa é formada elementos mais novos dessa equipa e elementos que jogam pela primeira vez a este nível competitivo.
Todos os alunos estão a evoluir bastante, portanto as expectativas estão dentro dos limites traçados. Até ao momento realizamos seis jogos, vencemos três e perdemos os três seguintes, poder-se-ia pensar que a equipa nesse período teve um decréscimo em termos de qualidade de jogo, mas na realidade as derrotas surgiram porque os alunos estão num processo evolutivo muito rápido, tornando difícil assimilar tantas ideias novas por parte destes num espaço de tempo tão curto. É coplicado em três/quatro meses ensinar um processo integrado de treino de alto rendimento que normalmente é realizado em três/quatro anos e por melhor ou pior processo de treino das equipas adversárias têm, é sempre importante possuir jogadores que joguem à bastante tempo juntos e com experiência e isso é uma vantagem que ainda não podemos retirar.
O que ocorreu para termos perdido é que o nosso processo de formação e treino ainda não teve tempo suficiente para chegar ao nível dos adversários em que obtivemos derrotas.
Com a abertura este ano do clube dos escalões de pré-escolas e escolas a tendência é para que as equipas todos os anos sejam formadas por jogadores cada vez mais competitivos, com um processo de assimilação das ideias mais curto resultando assim em equipas com maior qualidade.
B: O que acha do torneio (sub-13) que é realizado em Freiriz na pré-temporada?
R: O torneio tem a função de por um lado projectar o clube na região e, por outro de incentivar os jogadores que participam nesta a se inscreverem no clube.
Pode-se afirmar que o torneio é o ponto de partida para uma nova época desportiva, tendo um papel importante para a organização e planificação de toda a temporada.
B: Acha que arranjou os reforços suficientes para a nova época?
R: Não se pode analisar a questão dos reforços como de uma equipa sénior se tratasse, não existem transferências milionárias em que se procura adicionar à equipa elementos que sejam mais valias e façam a equipa mais forte.
No nosso caso todos os novos alunos são importantes numa perspectiva de torná-los cada vez melhores jogadores e ganharem todos os aspectos inerentes a uma prática sã que a realização de desporto incute, aspectos como o aumento da auto-estima, espírito de liderança, espírito de grupo, e, obviamente o desenvolvimento das capacidades físicas/motoras. Portanto mais que o real valor em termos futebolísticos que eles representam no momento em que chegam ao clube, a preocupação inicial é a sua boa integração nos hábitos da equipa e uma evolução continuada em diversos aspectos que pretende-se que tenham no período de tempo que passam no clube.
B: Nesta nova época possui um treinador adjunto a seu dispor, o que pensa deste, e, de que forma ele é importante para o seu trabalho?
R: A inclusão de uma pessoa para me auxiliar durante esta época foi um facto bastante positivo. O Luís Gama, além de um amigo de longa data, é uma pessoa bastante competente e empenhada nas tarefas que está incubido de realizar.
Por vezes torna-se complicado estar atento a todos os alunos ao mesmo tempo pelo seu número durante o processo de treino, e com dois treinadores dá para se dedicar mais tempo a cada aluno, corrigindo os erros e incentivando para uma boa realização dos exercícios. O treino passa assim a ter mais qualidade e evitam-se momentos de distracção que normalmente acontecem com alunos destas idades, pois em termos de espaços, estes têm um treinador sempre muito próximo deles.
Outro dos motivos que levaram a esta aquisição por parte do clube foi o facto de possuir um curso de fisioterapia, e, durante os jogos, quando algum nosso aluno se lesionar ele prestará, fruto dos seus conhecimentos, os cuidados devidos no tratamento e recuperação das lesões sofridas.
B: Você teve algum convite para treinar outro clube, durante o verão? Se sim, porque não o fez?
R: O importante é que o trabalho e a evolução a associação desportiva seja positiva. Se ambas as partes estiverem satisfeitas com o esforço desenvolvido e exista uma determinação recíproca para fazer que o clube evolua, penso que não existem motivos para romper esta união.
O meu objectivo é ajudar a escola de futebol Regadinhas de Freiriz a médio espaço de tempo a ser uma escola de futebol de eleição na região e a melhoria qualitativa nos nossos alunos. Penso que podemos atingir essa meta.
B: Em que aspectos acha que o clube poderia melhorar?
Ele é Vladimiro Roberto C. P. Mendes Ferraz. Tem 26 anos e é natural da Loureira no conselho de Vila Verde. É licenciado em Educação Física e Desporto no Instituto Superior da Maia no ano de 2008, tendo uma classificação de 16 valores.
Tivemos o prazer de o poder entrevistar, eis a entrevista:
Blogue: Quais foram os motivos pelos quais você assinou por este clube na época passada?
Roberto: Quando aceitei o convite para treinar o Regadinhas tinha acabado de concluir a minha licenciatura em Educação Física e Desporto e tornava-se para mim imperativo começar a trabalhar naquilo que mais prazer me dá em termos profissionais, estar ligado ao ensino prático de futebol. Começar a treinar na altura um clube no seu ano de estreia onde começou a competir e contribuir para o prestigiar e ajudar no seu crescimento, era para mim um projecto aliciante e com um nível de exigência elevado, sendo esses factores que me fizeram aceitar este desafio. Com dois anos de funcionamento do clube e com a ajuda de todas as pessoas que fazem parte deste, passou de uma colectividade de 15 alunos numa equipa para de mais de 50 espalhados por 3 equipas, sendo este um facto que deixou-me bastante satisfeito.
B: Esta é a segunda época à frente, como treinador, da equipa de Infantis do Regadinhas, que achou da sua primeira época à frente da equipa?
R: A primeira época no comando da equipa de infantis do Regadinhas de Freiriz foi muito especial. Primeiramente e como referi anteriormente por ser o primeiro ano do clube em competição de escolas de futebol, o ano em que se iniciou a competição de infantis englobada nos quadros da Associação de Futebol de Braga e em segundo por ter assistido ao crescimento do clube de uma forma positiva, como por exemplo no caso das melhorias das infra-estruturas e no aumento do número de praticantes. Estes aspectos foram algo que registei com bastante agrado e deixou-me bastante satisfeito por de alguma forma ter contribuído para esta evolução e com esperanças que a colectividade se torne uma referência em termos de formação de futebolistas da região.
Em termos da competição proprimente falando, pode-se afirmar que realizamos um bom campeonato, todos os alunos evoluíram bastante e como fruto do seu empenho conseguimos acabar o campeonato em 6ºlugar num grupo de 14 equipas à frente de várias equipas que já competem nestes campeonatos à muitos anos. Portanto só posso elogiar todos os que contribuíram para um primeiro ano de competição extremamente positivo.
B: Quais as expectativas para a nova época?
R: As expectativas para esta nova época são as mesmas de sempre no que diz respeito à formação desportiva, formar cada vez com mais qualidade.
Formar melhor não só em termos futebolísticos, como também na formação de jovens cidadãos com valores físicos e mentais cada vez mais preparados para enfrentar a sociedade em que vivemos.
Os resultados em termos desportivos terão de ser analisados em termos da evolução individual e colectiva da equipa, ou seja, se no período competitivo a evolução foi positiva ou muito positiva englobando todos os aspectivos que anteriomente referi.
B: Acha que as expectivas estão a ser superadas até ao momento?
R: Quando se inicia uma nova temporada desportiva, as expectativas são sempre grandes. Pretende-se que a equipa vença todos os jogos em que compete, mas este objectivo à partida é extremamente dificíl de ocorrer. muitos alunos da equipa formada no ano passado atingiram o limite de idade para competirem no escalão de infantis, sendo assim este ano a equipa é formada elementos mais novos dessa equipa e elementos que jogam pela primeira vez a este nível competitivo.
Todos os alunos estão a evoluir bastante, portanto as expectativas estão dentro dos limites traçados. Até ao momento realizamos seis jogos, vencemos três e perdemos os três seguintes, poder-se-ia pensar que a equipa nesse período teve um decréscimo em termos de qualidade de jogo, mas na realidade as derrotas surgiram porque os alunos estão num processo evolutivo muito rápido, tornando difícil assimilar tantas ideias novas por parte destes num espaço de tempo tão curto. É coplicado em três/quatro meses ensinar um processo integrado de treino de alto rendimento que normalmente é realizado em três/quatro anos e por melhor ou pior processo de treino das equipas adversárias têm, é sempre importante possuir jogadores que joguem à bastante tempo juntos e com experiência e isso é uma vantagem que ainda não podemos retirar.
O que ocorreu para termos perdido é que o nosso processo de formação e treino ainda não teve tempo suficiente para chegar ao nível dos adversários em que obtivemos derrotas.
Com a abertura este ano do clube dos escalões de pré-escolas e escolas a tendência é para que as equipas todos os anos sejam formadas por jogadores cada vez mais competitivos, com um processo de assimilação das ideias mais curto resultando assim em equipas com maior qualidade.
B: O que acha do torneio (sub-13) que é realizado em Freiriz na pré-temporada?
R: O torneio tem a função de por um lado projectar o clube na região e, por outro de incentivar os jogadores que participam nesta a se inscreverem no clube.
Pode-se afirmar que o torneio é o ponto de partida para uma nova época desportiva, tendo um papel importante para a organização e planificação de toda a temporada.
B: Acha que arranjou os reforços suficientes para a nova época?
R: Não se pode analisar a questão dos reforços como de uma equipa sénior se tratasse, não existem transferências milionárias em que se procura adicionar à equipa elementos que sejam mais valias e façam a equipa mais forte.
No nosso caso todos os novos alunos são importantes numa perspectiva de torná-los cada vez melhores jogadores e ganharem todos os aspectos inerentes a uma prática sã que a realização de desporto incute, aspectos como o aumento da auto-estima, espírito de liderança, espírito de grupo, e, obviamente o desenvolvimento das capacidades físicas/motoras. Portanto mais que o real valor em termos futebolísticos que eles representam no momento em que chegam ao clube, a preocupação inicial é a sua boa integração nos hábitos da equipa e uma evolução continuada em diversos aspectos que pretende-se que tenham no período de tempo que passam no clube.
B: Nesta nova época possui um treinador adjunto a seu dispor, o que pensa deste, e, de que forma ele é importante para o seu trabalho?
R: A inclusão de uma pessoa para me auxiliar durante esta época foi um facto bastante positivo. O Luís Gama, além de um amigo de longa data, é uma pessoa bastante competente e empenhada nas tarefas que está incubido de realizar.
Por vezes torna-se complicado estar atento a todos os alunos ao mesmo tempo pelo seu número durante o processo de treino, e com dois treinadores dá para se dedicar mais tempo a cada aluno, corrigindo os erros e incentivando para uma boa realização dos exercícios. O treino passa assim a ter mais qualidade e evitam-se momentos de distracção que normalmente acontecem com alunos destas idades, pois em termos de espaços, estes têm um treinador sempre muito próximo deles.
Outro dos motivos que levaram a esta aquisição por parte do clube foi o facto de possuir um curso de fisioterapia, e, durante os jogos, quando algum nosso aluno se lesionar ele prestará, fruto dos seus conhecimentos, os cuidados devidos no tratamento e recuperação das lesões sofridas.
B: Você teve algum convite para treinar outro clube, durante o verão? Se sim, porque não o fez?
R: O importante é que o trabalho e a evolução a associação desportiva seja positiva. Se ambas as partes estiverem satisfeitas com o esforço desenvolvido e exista uma determinação recíproca para fazer que o clube evolua, penso que não existem motivos para romper esta união.
O meu objectivo é ajudar a escola de futebol Regadinhas de Freiriz a médio espaço de tempo a ser uma escola de futebol de eleição na região e a melhoria qualitativa nos nossos alunos. Penso que podemos atingir essa meta.
B: Em que aspectos acha que o clube poderia melhorar?
R: Não sendo uma crítica à associação mas num processo que se pretenda ser sempre evolutivo e cada vez mais complexo, penso que no futuro deve aumentar o número de equipas do clube, e para isso é necessário começar começar a preparar as condições para que se possam realizar jogos de futebol de onze no campo de futebol de Freiriz. Penso que existem todas as condições para que isso aconteça, pela quantidade/qualidade dos nosso alunos e do potencial em termos de recrutamento de novos valores que a própria zona onde está inserido, o clube possui. Tal como correu no ano anterior, bastantes alunos não terão mais idade que lhes permita jogar nos infantis do clube e irão para outros clubes para continuarem a poder jogar futebol. No fundo estamos a formar jogadores para as equipas de formação de outras equipas ao invés de serem para a formação do escalão seguinte do clube, correspondente às suas idades.
B: Já ouviu falar das outras actividades que se realizam no clube, caso dos concursos e das aulas de aeróbica? Que opinião tem em relação a isto?
Claro que sim. Não só ouvi como verifiquei todas estas acções realizadas por parte do clube. Penso que são este tipo de iniciativas que fazem um clube crescer e divulgar-se como parte integrante e importante de uma comunidade. Na realidade o clube envolve já uma considerável participação de pessoas, temos alunos que se deslocam de vários pontos do concelho de Vila Verde para Freiriz o que é sinónimo da força que a associação já representa na região e as expectativas futuras são que o clube continue a ter este desenvolvimento sustentado e que possua cada vez mais elementos a participar neste, contribuindo para que o clube se torne cada vez maior.
Queremos agradecer, em nome de toda a associação ao professor Roberto Ferraz pelo trabalho desenvolvido na equipa, e por nos ter concedido esta entrevista.
As caves de vinho do Porto de Castelinho
